quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Recordando a rota dos mosteiros

S. Leonardo de Galafura,
como tu Miguel Torga,
pisei a terra dura,
a terra fértil, maravilhosa
dos verdes vinhedos
a olhar
aquela serpente
gigante e transparente
a correr com vagar.
Outros segredos
havia para desvendar,
nas cerejeiras,
nos sabugueiros,
nas ribeiras,
nos mosteiros:
Salzedas, Tarouca...
Memória histórica de impossível desapego!
Água a crescer na boca
de cereja tão pouca
e da bola de Lamego...
Dalvares,
a casa do Paço,
ali, rendi-me como cachos nos lagares.

UST, Outubro de 2008
Teodora Neto

Sem comentários:

Enviar um comentário