como tu Miguel Torga,
pisei a terra dura,
a terra fértil, maravilhosa
dos verdes vinhedos
a olhar
aquela serpente
gigante e transparente
a correr com vagar.
Outros segredos
havia para desvendar,
nas cerejeiras,
nos sabugueiros,
nas ribeiras,
nos mosteiros:
Salzedas, Tarouca...
Memória histórica de impossível desapego!
Água a crescer na boca
de cereja tão pouca
e da bola de Lamego...
Dalvares,
a casa do Paço,
ali, rendi-me como cachos nos lagares.
UST, Outubro de 2008
Teodora Neto
Teodora Neto
Sem comentários:
Enviar um comentário